Os setênios da criança e da mãe

Para iniciar, vamos entender melhor o conceito dos setênios, desenvolvido por Rudolf Steiner, criador da antroposofia.  

De acordo com Steiner, a vida de uma pessoa é dividida em setênios, que consistem em períodos - ciclos - de sete anos, cada um com características e desafios únicos.  

Cada setênio oferece oportunidades para o crescimento e o desenvolvimento do ser humano em diferentes aspectos da vida, que vão desde a infância até a velhice.  

Hoje, vamos compreender um pouco mais sobre os setênios que abrangem da infância até a vida adulta. Neles, poderemos observar o nascimento, desenvolvimento e a importância do papel da mãe em cada uma dessas fases.  

Durante a gestação, a mulher experimenta um pouco do que será o elo maternal entre mãe e filho. Essa conexão torna-se ainda mais intensa com o nascimento da criança, quando a mãe pode vislumbrar o fruto de tanto empenho e dedicação, agora, em seus braços. 

Mas mesmo antes do momento sublime que é o parto, as mulheres sofrem com as expectativas e dúvidas a respeito da criação de seus filhos. Afinal, a partir de agora, ela e seu companheiro terão a responsabilidade de cuidar e zelar pelo bem daquela criança. 

Essa perspectiva pode gerar emoções inquietantes, deixando as mamães ansiosas e inseguras. Uma das maneiras de tentar controlar esses sentimentos é compreender o que ainda está por vir e, assim, se preparar para os próximos desafios. 

Os setênios nos auxiliam a identificar os padrões e as tendências na vida de uma pessoa, revelando os momentos de transformação e as lições aprendidas em cada fase.  

Vamos conhecer um pouco mais sobre cada setênio?  

• Primeiro setênio  

Durante os primeiros sete anos, as crianças estão ligadas ao corpo físico e ao mundo sensorial. As mães desempenham um papel central na nutrição e na criação de um ambiente seguro e que estimule os sentidos. Neste período, o amor incondicional e o apoio emocional das mães são essenciais para o desenvolvimento saudável da criança. 

• Segundo setênio 

Dos 7 aos 14 anos. Nessa fase, as crianças começam a se tornar mais independentes e a desenvolver seus interesses e talentos. As mães podem auxiliar nesta fase, orientando seus filhos, incentivando a exploração de atividades criativas e intelectuais. A comunicação aberta e o apoio emocional continuam sendo fundamentais. 

• Terceiro setênio 

Dos 14 aos 21 anos. Durante a adolescência, as mães desempenham um papel crucial na orientação sobre valores éticos e morais. É uma fase em que o adolescente está vivendo a sua primeira crise de identidade. É preciso diálogo e escuta atenta por parte das mamães, fortalecendo o elo de amizade e companheirismo com seus filhos. 

• Quarto setênio  

Dos 21 aos 28 anos. Os jovens adultos enfrentam desafios relacionados à educação e à carreira nesta fase. As mães podem dar apoio, auxiliar na exploração de opções e na tomada de decisões importantes. 

• Quinto setênio  

Dos 28 aos 35 anos. Nesta fase, os jovens adultos estão estabelecendo famílias próprias. As mães podem ser avós, proporcionando apoio às gerações mais jovens e transmitindo sua experiência e sabedoria. 

É importante lembrar que cada ser humano é um universo particular, e essas fases podem ser vividas de maneiras diferentes. Mas que, sem dúvidas, a participação e o amor das mães durante essa jornada são fundamentais para o desenvolvimento dos filhos.  

A importância da mãe na criação dos filhos é inestimável. As mães desempenham um papel central no desenvolvimento físico, emocional e psicológico de suas crianças.  

A presença e a orientação maternas contribuem para o desenvolvimento da autoestima, da empatia e das habilidades sociais dos filhos. Seu amor e carinho ajudam a construir uma base sólida para o crescimento saudável e o bem-estar emocional da família. 

O amor e cuidado que dedicam, moldam as fundações das futuras gerações, contribuindo para uma sociedade mais equilibrada e compassiva. 

-------------------------------------------------------------------------------------------------- 

Gostou deste conteúdo? Compartilhe com seus amigos e familiares! Acompanhe nossas redes sociais e fique por dentro de todas as novidades. 

A maternidade é um momento marcante, repleto de aprendizados e superações na vida de uma família. Após passar pela gestação até o nascimento do bebê, mãe e pai vão aprendendo a lidar com seus medos, limitações e inseguranças.  

É interessante notar que o homem e a mulher lidam de maneiras diferentes com suas emoções. Geralmente, o sexo masculino tende a racionalizar mais os problemas, encontrando soluções práticas para derminadas situações. É importante que esses parceiros aprendam a ter um olhar  gentil e de empatia com a mulher, tentando compreender seus medos e angústias. 

A mulher, em contrapartida, apresenta um forte aspecto emocional durante a gestação. E muitos são os fatores para que isso aconteça, além da já citada oscilação hormonal. Entre eles estão: 

• Privação do sono - devido à adequação à nova rotina com o bebê; 

• Limitação dos prazeres - com restrições alimentares, recomendações para evitar determinados exercícios ou atividades; 

• Baixa libido e vida sexual reduzida; 

• Não ter domínio sobre seu tempo - agora é necessário se adequar às demandas e necessidades do bebê; 

• Pressão social para corresponder a determinados padrões; 

• Baixa autoestima - Devido às mudanças do corpo durante a gestação. 

Tudo isso interfere no emocional e psicológico das mulheres, afetando seu bem-estar. E para conseguir dar conta de tudo, é crucial que as mamães estejam saudáveis, física e emocionalmente.  

Confira algumas dicas práticas que vão auxiliar a manter a qualidade de vida das mulheres durante a gestação e após o parto: 

1. Faça caminhadas, se possível, em contato com a natureza; 

2. A terapia pode ser um bom recurso para lidar melhor com as emoções e expectativas; 

3. Massagens relaxantes ajudam a acalmar e trazer mais conforto para gestante; 

4. Não se compare. Cada mulher é única, com histórias de vida e percepções de mundo diferentes. Respeite o seu tempo! 

5. Tenha um olhar caridoso e carinhoso sobre si. Não permita que os julgamentos ou cobranças externas lhe deixem entristecida, você está fazendo o seu melhor! 

6. Separe um tempo para cuidar de si mesma. Pode ser indo a um salão de beleza, spa, manicure ou qualquer coisa que lhe der prazer. 

E lembre-se, mamães: vocês podem e devem pedir ajuda quando precisarem!  

A maternidade não deve ser uma experiência solitária, mas uma jornada repleta de histórias e momentos inesquecíveis com a participação das pessoas que mais ama. 

Gostou desse conteúdo? Compartilhe com aquele amigo (a) ou familiar que precisa saber disso! 

Acompanhe as nossas redes sociais para saber de todas as novidades!